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Planejamento e Projeto para MOBILIDADE DE PEDESTRES |
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Objetivo |
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Tendo em vista a política nacional da mobilidade urbana, estabelecida pela lei federal 12.587/12, que institui, como uma das suas prioridades, a maior participação dos modos não motorizados na matriz dos deslocamentos cotidianos dos municípios; tendo em vista a constatação, pela pesquisa IPEA, de que 40% das viagens cotidianas brasileiras ocorrem a pé, torna-se necessário e urgente o investimento na capacitação e especialização em mobilidade urbana não motorizada a pé, de todos técnicos de prefeituras e demais órgãos públicos dos municípios brasileiros. Justifica esta necessidade e urgência também as obrigatoriedades estabelecidas pela legislação em questão, e que certamente incorrerão na satisfação da população, decorrente da melhoria dos níveis da qualidade de vida urbana das cidades brasileiras. |
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Aplicação |
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Metodologia |
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Programa |
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1. Urbanização e sustentabilidade
• Os tempos atuais, o processo de urbanização das cidades, o resgate da qualidade de vida e a utilização responsável e sustentável do espaço urbano
• Situação do transporte não motorizado como transporte no mundo e no Brasil;
• Conceituação do Transporte a Pé e breve histórico das áreas dedicadas ao Transporte a Pé nas cidades
• Situação do Transporte a Pé e motivos das viagens a pé no mundo e no Brasil
2. Caracterização da caminhada:
2.1 Características Físicas : velocidades de caminhada – qual é a velocidade do pedestre brasileiro?
• espaço ocupado pelo pedestre parado, caminhando, ocupação do espaço em fluxos pequenos e fluxos grandes;
• características urbanas que interferem nas características físicas da caminhada: enquanto travessia ou caminhada ao longo da via em calçadas e calçadões.
2.2. Características Psicológicas : aspectos psicológicos da caminhada e aspectos urbanos que interferem na velocidade da caminhada e na escolha do percurso;
2.3. Características dos pedestres: perfil físico e sócio econômico;
2.4. Aspectos que incomodam e interferem na caminhada: pesquisa realizada pela CET.
3. Legislação voltada ao Transporte a Pé:
• Legislação Federal:
• Código de Trânsito Brasileiro – artigos que envolvem pedestre – sua circulação e travessia , direitos e deveres;
• Lei Federal da Mobilidade e Elaboração de Plano de Mobilidade ;
• Legislação Estadual : Exemplo de legislação do Estado de Santa Catarina;
• Legislação Municipal do município do aluno;
• o problema da legislação das calçadas – ficar sob responsabilidade dos proprietários dos lotes e comparação caso as ruas também fossem tratadas assim;
• Conclusões sobre a aplicabilidade da legislação em políticas de transporte a pé.
4. A Vulnerabilidade do Pedestre – a maior vítima dos acidentes de tráfego:
• Perfil sócio econômico da vítima de atropelamento;
• Analisando a ocorrência do atropelamento –diagnóstico e conclusões;
• O acidente horizontal – a vítima das calçadas – o acidente que não é registrado;
• Programas de melhoria das condições de segurança de quem anda a pé nas vias e nas calçadas;
• Programas de respeito à faixa de pedestre junto a condutores e pedestres;
• Programa para a melhoria do calçamento – legislação, fiscalização, incentivo.
5. Planejamento de uma rede de transporte a pé:
Elementos que compõem a infraestrutura do transporte a pé:
• Travessia –tipos de travessia, faixas de travessia, passarelas, passagens subterrâneas, foco para pedestres, tempo de travessia (velocidade, tempo de piscante);
• Caminhada – calçadas e calçadões;
• Acessibilidade – rebaixamento de calçada – normas;
• Canalização – gradis – dimensionamento e critérios para colocação;
• Sinalização vertical para pedestres, horizontal – Serviço e Educativa – e a sinalização de orientação?
• Paisagismo: desenho de canteiros, áreas verdes, escolha da vegetação e sua importância para o Transporte a Pé;
• Piso e revestimentos;
• Mobiliário Urbano;
• Iluminação de Faixas de Travessia e de Calçadas.
6. Aferição da qualidade das calçadas através das Metodologias para Cálculo dos Níveis de Serviço de áreas de circulação e espera:
• Metodologia quantitativa – fluxos e densidade
• Metodologias qualitativas – Índice de Qualidade da Calçada – ICQ ou aferição da caminhabilidade - Exercício em classe para cálculo de nível de serviço qualitativo e definição de tabela com hierarquização das medidas a serem providenciadas para políticas de transporte a pé;
• Diretrizes gerais para aferição da convivência com fluxo cicloviário.
7. Elaboração do Planejamento da Mobilidade a Pé:
Planejando os percursos como redes: definição do percurso atendendo aos princípios básicos de conectividade, acessibilidade, conforto, atratividade, segurança viária e pessoal
• Tratamento de áreas centrais;
• Tratamento de áreas de entorno de terminais de transporte;
• Tratamento de áreas residenciais;
• Tratamento de alças de pontes e rodovias;
• Tratamento de áreas junto à pólos geradores;
• Tratamento de áreas junto a pólos geradores especiais (hospitais, escolas, );
• Convivência com outras infraestruturas de Mobilidade Não Motorizada (infraestrutura cicloviária).
8. Desenvolvimento e Detalhamento do Projeto:
8.1. Procedimentos para elaboração de projeto preliminar (concepção):
• Escala do mapa base – articulações e integrações principais;
• Seleção de vias;
• Definição das tipologias de calçadas e travessias (sinalizadas, em desnível, diretrizes de programação semafórica – demanda e distribuição de tempos);
• Diretrizes de compatibilização com circulação e infraestrutura cicloviária;
• Definição do traçado preliminar.
8.2. Procedimentos para elaboração de projeto funcional:
• Preparação de mapa-base (escala) com localização das articulações e integrações;
• Levantamento cadastral em campo (largura de via, calçada, alinhamento das interferências principais, levantamento da sinalização de estacionamento, transporte coletivo, pontos de ônibus, terminais, estações de transporte público, etc);
• Avaliação e definição de necessidades das travessias;
• Detalhamento do projeto com a localização das calçadas;
• Indicação e especificação da sinalização a ser utilizada e sua compatibilização com a sinalização viária existente e a ser proposta.
8.3. Projetos urbanos complementares:
• Paisagismo e arborização;
• Iluminação;
• Equipamentos complementares.
Detalhamento de projeto funcional a partir de material trazido pelos alunos
9. Políticas urbanas e de mobilidade complementares a serem implementadas para estimular o uso da caminhada como modo de transporte:
• Recursos de outros programas federais, estaduais ou municipais vinculados à qualidade do ar, inclusive com verbas externas (ex: Banco Mundial);
• Campanhas educativas para pedestres e condutores (inclusive ciclistas);
• Ações junto aos Centros de preparação de condutores;
• Atividades de caminhada para lazer – clubes terceira idade.
10. O processo de urbanização do mundo e a qualidade de vida através da busca de hábitos saudáveis e de humanização da cidade
11. Dinâmicas e exercícios práticos
Obs.: Necessário trazer: Ctb, Lei da mobilidade, Legislação municipal local, Plano diretor da cidade, Plantas nas escalas 1:20 mil com calçadões ou padrões de largura de calçada, de transportes existente, 1:2 mil e 1:500; Mapa da área de estudo com levantamento de uso do solo geral com pólos de viagens. |
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Público Alvo |
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Gestores E Técnicos De Trânsito E Transportes, Urbanistas.
Necessário conhecimento prévio do CTB, da Lei de Mobilidade e noções de Legislação do uso do solo. |
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Carga Horária |
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40 h / 5 dias |
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